Na
base do Palmeiras o moleque era uma máquina de fazer gol. Muitos torcedores, jornalistas
e amantes de futebol em geral ficam impressionados pela habilidade e determinação
do jogador. Pediam até para Deus para que o clube promovesse Gabriel ao elenco
principal. Demorou, mas, foi. Antes disso, o jogador foi artilheiro do
Palmeiras no sub-15 e 17. Em 2014, Gabriel era rotulado como esperança da
equipe em busca do título da Copa São Paulo de Futebol Júnior. De fato ajudou,
mas, não chegou a ser campeão, contudo, conquistou uma vaga na Seleção Brasileira
sub-20 e disputou o Mundial da Nova Zelândia de 2015.
Ontem,
o técnico Marcelo Oliveira resolveu apostar em Gabriel Jesus após o intervalo
do primeiro tempo da partida contra ASA de Arapiraca. Um alívio ver Leandro
fora do segundo tempo, mas, ao mesmo tempo uma incógnita surgiu. Gabriel
finalmente marcaria pelo Palmeiras? Seria trocar seis por meia dúzia? Se pensarmos
somente em números de gols marcados evidentemente que Leandro leva a melhor. Talvez
seja por isso que o medíocre começou a partida como titular, mas, depois foi
esquentar o banco de reservas de onde nunca deveria ter saído ou se quer estar.
A noite era do menino Jesus.