segunda-feira, junho 29, 2015

O massacre alviverde: Palmeiras anula São Paulo no Allianz Parque

           

       É inegável dizer que em dia de clássico a cidade de São Paulo começa mais agitada do que de costume. Ao acordar o torcedor veste o uniforme do clube e sintoniza diversos programas esportivos para ficar ainda mais informado sobre a disputa de logo mais. As ruas ficam coloridas, e algumas se destacam pelo verde e branco e outras pelo branco, vermelho e preto. É dia de clássico: Palmeiras x São Paulo em jogo válido pelo Campeonato Brasileiro 2015.

     O jogo começou agitado. Palmeiras e São Paulo buscavam o gol a todo instante. Alexandre Pato assustou com uma bela jogada, mas, a bola parou na trave. Michel Bastos perdeu mais três oportunidades. Mas como diz aquele velho ditado: quem não faz, toma.  E foi assim, melhor para o Palmeiras que deu um chocolate de esquema tático e goleou o São Paulo para alegria dos quase 30 mil palmeirenses.

        O torcedor alviverde não pode reclamar do retrospecto da equipe em clássicos. Até o ano passado os resultados eram deploráveis. O problema do Palmeiras está em perder pontos para times de menor expressão, como por exemplo: Joinville, Goiás, etc. Tenho certeza que se esse time jogasse com a mesma técnica e raça de ontem estaria facilmente na liderança do campeonato.

      Outro ponto que gostaria mencionar é o fato da transmissão esportiva nem se lembrar de jogadores como Valdivia e do veterano Zé Roberto. De fato, nem precisou. O Palmeiras de modo geral fez uma atuação impecável. O volante Arouca finalmente se apresentou ao Palmeiras, assim como o lateral Egídio que até uma rodada atrás errava passes e cruzamentos primários.

        Gostaria de entender o que acontece com o Ganso? Parece que o rapaz desaprendeu a jogar bola. Só tocava bola de lado, nada criava. Muito pouco para um armador. Quando atuava ainda pelo Santos era craque de bola. Adorava assistir aos jogos do Peixe. Muitos jornalistas e apresentadores cravavam que ele tinha um futuro muito mais promissor do que o atacante Neymar. Vai entender, são coisas do futebol.


quinta-feira, junho 18, 2015

Para o Brasil faltou: espírito e habilidade de Seleção

     


        Antes de criticar qualquer jogador de futebol parto do princípio de que o mesmo não tem culpa de ser contratado para o time ou até mesmo de ser convocado para Seleção de seu país. Ele pode até ser ruim, mas, quem tem culpa no cartório muitas das vezes é o técnico. Não sou e nunca serei fã do técnico Dunga.

       Em mais uma noite de atuação impotente ficou mais evidente que estamos sofrendo com a escassez de jogadores com habilidade nos pés e de que tenham cabeça no lugar. Evidente que tínhamos em campo o nosso maior craque, Neymar, mas não fora o suficiente para vencer a Colômbia.

       A transmissão esportiva trouxe à tona uma possível justificativa para o mau desempenho de Neymar na partida. Pauto-se sobre o andamento da investigação sobre possíveis fraudes na transferência do jogador ex-Santos para o Barcelona-ESP, e que isso estaria afetando o desempenho do jogador nesta partida, contudo, não acredito nessa teoria. Existem dias e dias. Até nós não estamos 100% todos os dias. Acredito na ideologia de que quando o jogador está atuando vale somente as quatro linhas do campo e mais nada. Talvez não fosse somente à noite de Neymar, logo, faltou qualidade e disseminou a esperança de um bom resultado. Deixou ainda mais claro a atual dependência sobre um único jogador na seleção.

     Desde quando se pode esperar um bom futebol de jogadores como: Fabinho, Fernandinho, Fred, Philippe Coutinho, Douglas Costa, Filipe Luís, Danilo, Elias, David Luiz? Roberto Firmino então nem se fala. Perdeu a melhor chance na partida. Ficou cara a cara com o gol sem goleiro e chutou na arquibancada, como diz Milton Leite: Que fase!

       Durante a partida, tentei posicionar-me no lugar de técnico e cheguei à seguinte incógnita: Será que não teríamos outras peças para compor a Seleção? Por que não apostar na base que fora bicampeã brasileira do Cruzeiro em 2013 e 2014? Em outras épocas deu certo.  

segunda-feira, junho 15, 2015

Uma paixão carregada por um único jogador


     Não devo ser o único amante de futebol que acha a atual Seleção Brasileira patética, ao começar pelo técnico. É inegável dizer que o time depende exclusivamente de Neymar. Se acontecer alguma lesão com o jogador estamos na bacia das almas.

     Nas redes sociais se tornou comum encontrar a seguinte frase: ‘’Está difícil de assistir aos jogos da Seleção Brasileira’’, realmente está complicadíssimo. Obter esperança então, se torna impossível perante a um elenco tão limitado. A base apostada por Dunga é composta de jogadores ruins ou medianos. Procura-se novos talentos! Estamos na UTI.

     Ontem sofremos mais uma vez para ganhar da fraca Seleção Peruana, que não disputa uma Copa do Mundo há no mínimo 30 anos. Faltou pouco para não perdemos. É uma pena que o futebol brasileiro não seja mais referência de nada. Queremos nossos craques de volta.




quinta-feira, junho 11, 2015

Dunga está 100% , mas, a Seleção não!


     Não é nenhuma novidade que a seleção Brasileira não vem jogando bem. Mas para o telespectador passivo, ele diz: ‘’Cara, o Dunga está com 100% de aproveitamento, logo o time está bem, certo?’’ - Não, errado! Torna-se decepcionante encontrar matérias produzidas somente a favor por ser o time de nossa nação. Críticas construtivas são sempre favoráveis para remodelação de algo que pode melhorar e diante disso, como jornalista, minha função é essa. Enxergar aos fatos e apurá-los visando uma contribuição de papel social para sociedade brasileira.

     É impressionante como a mídia nacional retrata nossa seleção como se fosse a melhor do mundo, mesmo não sendo há muito tempo. Pergunto-me continuamente: será que eu assisto a outro jogo ou não sei nada de futebol? Ou será que a mídia quer propagar uma ideia para garantir-lhe pontos de audiência sobe uma população alienada?

   Outra crítica de hoje vai para aquele rapaz ou mulher que é responsável por desenvolver as megas enquetes durante as transmissões futebolísticas. – Chega de perguntas supérfluas e tão óbvias.

    O jogo de ontem foi horrível. Mostrou um Brasil totalmente despreparado e que dificilmente ganhará a Copa América.  De fato, não sabia se torcia contra Honduras ou contra o sono, foi uma briga danada.

terça-feira, junho 09, 2015

IMPRENSA DEMITE OSWALDO NO PALMEIRAS!

   
       Os programas esportivos de rádio e televisão de hoje (9/6) anunciavam com toda a certeza do mundo que Oswaldo de Oliveira seria demitido do comando técnico do Palmeiras, isso antes mesmo da declaração oficial do clube, na qual aguardei ser confirmada somente às 15h30 na página oficial do Palmeiras.

     Um dos programas até chegou a tirar barato da entrevista concebida pelo diretor de futebol, Alexandre Mattos, onde afirmava que Oswaldo tinha prestígio, dando a entender que não seria demitido e tirou barato da situação. Às vezes me pergunto quanto que vale um furo, ou melhor, quanto custa um ‘’jabá’’, propina, por uma informação?  

      Ao chegar ao Palmeiras, o treinador, obteve um ônibus lotado de jogadores para compor o elenco, e claro, chegaram os seus queridinhos que trabalharam no Botafogo-RJ, mas, nem isso foi suficiente para montar um time regular no campeonato.

      Como sabemos se o treinador não obtiver uma sequência positiva no futebol, ele é o primeiro a ser decepado no clube. Não que o Oswaldo não merecia ser demitido. Seu retrospecto no Campeonato Brasileiro não o ajudava e se não virasse o jogo obviamente seria demitido e foi. Pela grandeza do clube não pode ter uma irregularidade tão grande como: ganhar um jogo, empatar outro e perder dois.

     Os únicos fatores positivos do comando técnico são: ter disputado a final do Campeonato Paulista, algo que não acontecia desde 2008 e voltar a ganhar clássicos. Mas, do que adianta ganhar clássicos e empatar com Joinville, perder para Figueirense, definitivamente nada.



terça-feira, junho 02, 2015

Com a faca e o queijo na mão!


      Após o chocolate do Palmeiras frente ao Corinthians domingo passado em Itaquera, muito se questiona nos veículos de comunicação sobre a permanência de Jorge Valdivia no elenco alviverde ou não.

    As opiniões são adversas e analisadas por critérios. A habilidade é algo indiscutível, craque de bola, logo, o lado financeiro não seria barato. O maior problema está atrelado às inúmeras lesões, o que dificulta diretamente regularidade em campo, arrebentando assim, o esquema tático da equipe.

      Outro fator que fomenta a discussão é o formato de contrato aderido pela gestão Paulo Nobre. Desde o ano passado, a diretoria do clube propôs o famoso ‘’contrato de produtividade’’ e trouxe alguns jogadores para  o clube neste padrão. Mas pelo visto, o modelo não entusiasma Valdivia Pai e Valdivia Filho. Ambos sabem que esse molde de contrato não é o melhor para o chileno, principalmente, financeiramente.

     Se a permanência do jogador for analisada somente pela última atuação de craque, óbvio que a diretoria de futebol e torcida querem a permanência do meia armador no clube.

      A grande questão é: seria justo com os jogadores expor uma exceção para um jogador que fica fora da maioria das partidas e que detém o maior do elenco? – Se Paulo Nobre tomar essa atitude não vai demorar para emergir ciuminhos dentro do vestiário.

   Quando o chileno quer, aí meu amigo, não tem para ninguém. Parece que quando a água bate no traseiro, o cara deslancha e ainda consegue inverter os papéis e pressiona a diretoria alviverde.