O time alviverde teve um péssimo primeiro
tempo. Sofreu um gol logo no começo da partida, e a preocupação de assistir mais
um novo vexame na competição relembrou a desclassificação do Palmeiras para o
ASA de Arapiraca no ano de 2002.
Claramente o técnico Oswaldo de Oliveira foi um dos responsáveis pelo primeiro tempo apagado. Errou na escalação do time ao optar por mais um volante, Amaral, – Completamente fora de forma e sem ritmo de jogo.
Durante os 90 minutos da partida, a defesa
palmeirense só bateu cabeça. O prejuízo só não foi maior porque o Sampaio Corrêa era pouco eficiente em suas finalizações.
O alviverde só tomou rumo da partida no início
do segundo tempo. Oswaldo corrigiu uma das falhas da equipe, o esquema ofensivo,
e apostou em Robinho para fazer dupla de armação das jogadas com Zé Roberto –
Até aí perfeito. Robinho fez dupla com o veterano e deu mais qualidade ao meio de
campo, e também foi primordial para despertar os laterais Egídio e Lucas pouco
acionados na primeira etapa.
Evidentemente que neste ano o Palmeiras
realizou uma grande reformulação no elenco e isso demanda um tempo para formar
uma base compacta. Até aí tudo bem. Mas convenhamos que os jogadores já estão treinando
juntos há cinco meses – Não vejo como desculpa para falar em falta de estabilidade
e padrão de jogo.
Outro fator que merece destaque no jogo é o
garoto Kelvin que mostrou novamente personalidade e habilidade nos pés,
principalmente, ao marcar no rebote do pênalti mal batido por Zé Roberto. Por
falar em pênalti, o Palmeiras precisa treinar esse fundamento e definir urgente
um cobrador oficial que tenha eficiência - E que não seja o Dudu.
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